Segurança do Paciente Veterinário: O Futuro da Qualidade Assistencial na Medicina Veterinária

fundo verde com a frase: Qualidade Assistencial na Medicina Veterinária

A medicina veterinária está passando por uma transformação significativa nos últimos anos, impulsionada pelo avanço das tecnologias, pelo aumento da expectativa de vida dos animais e pela crescente exigência dos tutores por atendimento veterinário de qualidade e segurança.

Se na saúde humana a segurança do paciente veterinário já se consolidou como um dos pilares fundamentais da gestão hospitalar, na medicina veterinária essa preocupação começa a ganhar espaço. Clínicas e hospitais veterinários enfrentam desafios semelhantes aos da saúde humana: erros de cirurgia, falta de registros no prontuário, comunicação insuficiente, desfechos clínicos insatisfatórios, erro de medicação entre outros eventos adversos evitáveis.

A pergunta é: como garantir que os estabelecimentos veterinários ofereçam um atendimento seguro e padronizado?

A resposta está na implementação de práticas seguras, protocolos clínicos gerenciados e programas de acreditação veterinária.

O Que Podemos Aprender com a Saúde Humana?

Na medicina humana, a segurança do paciente foi impulsionada por diversas iniciativas globais, como as Metas Internacionais de Segurança do Paciente da Joint Commission International (JCI) e os programas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses modelos são referência para reduzir riscos, evitar falhas sistêmicas e melhorar o atendimento hospitalar.

Na medicina veterinária, a aplicação de metodologias de gestão da qualidade e análise de riscos é fundamental para prevenir eventos adversos e garantir um atendimento seguro. 

Ferramentas como FMEA (Análise de Modos de Falha e Efeitos), mapeamento de riscos e ações corretivas e preventivas devem ser implantadas para criar um ambiente clínico seguro e eficiente.

Métodos estruturados para segurança do paciente veterinário

Mapeamento de Riscos e FMEA → Permitem visualizar situações críticas e vulnerabilidades nos processos assistenciais, identificando falhas potenciais, seus impactos e a probabilidade de ocorrência, permitindo ações preventivas eficazes antes que problemas aconteçam.

 Ações Preventivas → Estratégias adotadas antes que um erro ocorra, visando reduzir riscos e melhorar continuamente os processos clínicos e operacionais.

Ações Corretivas → Medidas aplicadas após um evento adverso ocorrer, com foco em diminuir danos e evitar reincidências.

Ações Preventivas na Segurança do Paciente Veterinário

A prevenção é o início da segurança assistencial estruturada e deve ser aplicada de forma personalizada para reduzir riscos. Cada instituição precisa compreender sua realidade e adotar as estratégias mais adequadas ao seu contexto.

Entre as principais ações preventivas para clínicas e hospitais veterinários, destacam-se:

Padronização de Processos Clínicos e Administrativos: Implementação de protocolos gerenciados para garantir condutas seguras e uniformes.

Capacitação Contínua da Equipe Veterinária: Treinamentos dos padrões definidos na etapa anterior, garantindo o alinhamento no atendimento.

Registros em Prontuário: Garantir que todas as informações clínicas sejam documentadas de forma clara, completa e padronizada no prontuário do paciente. Isso inclui anotações sobre histórico, evolução, tratamentos administrados e eventos adversos, permitindo continuidade segura do atendimento e rastreabilidade das condutas.

Gestão Segura da Cadeia Medicamentosa: Controle rigoroso do armazenamento, prescrição e administração de fármacos, evitando erros de dosagem, interações medicamentosas e uso indevido de substâncias controladas. 

Ações Corretivas: Como Responder a Falhas?

Mesmo com um sistema de prevenção robusto, falhas ainda podem ocorrer. Quando um evento adverso acontece, a resposta deve ser rápida e eficaz, garantindo que a causa seja identificada e corrigida.

Ação Imediata para Mitigar o Dano ao Paciente → Assim que a falha for identificada, medidas corretivas devem ser aplicadas de forma imediata para minimizar impactos à saúde do paciente. Isso inclui estabilização clínica, administração de antídotos ou tratamentos de suporte, ajustes na terapia, e monitoramento intensivo para evitar agravamento do quadro.

Após os cuidados com o paciente as próximas ações corretivas se concentram em compreender e solucionar a causa da falha:

Investigação e Notificação do Evento: Registro imediato do incidente para identificação da causa raiz.

Aplicação do Ciclo PDCA: Implementação de medidas para corrigir a falha, testar melhorias e garantir que o problema não se repita.

A COMBINAÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS REDUZ RISCOS, MELHORA A SEGURANÇA ASSISTENCIAL E FORTALECE A REPUTAÇÃO DA CLÍNICA VETERINÁRIA.

Ser referência na veterinária vai além de um bom atendimento—significa adotar a segurança do paciente veterinário como um compromisso real. Essa metodologia é o que separa negócios comuns daqueles que se destacam. Quem se preocupa de verdade com seus pacientes e quer se tornar referência no mercado sabe que qualidade e segurança caminham juntas.

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